Os bebês são submetidos a uma bateria de
exames logo quando nascem, com o intuito de identificar quaisquer
anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais
conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na
hora de detectar irregularidades na saúde da criança.
Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do
recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente oito doenças,
entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita
entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, já que antes disso os
resultados podem não ser muito precisos.
O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar a
fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito. Em 1992, o teste se
tornou obrigatório em todo o território nacional.
Conheça as oito doenças identificadas no teste do pezinho:
Anemia falciforme –doença
hereditária que altera a formação da hemoglobina, molécula responsável
pelo transporte do oxigênio no sangue. Em decorrência dessa alteração,
as hemácias ficam com forma de foice (daí o nome “falciforme”), o que
dificulta sua locomoção e acaba lesionando tecidos.
Deficiência de biotionidase – é a falta da vitamina
biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza
muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e
baixa imunidade.
Fenilcetonúria – é uma doença genética caracterizada
pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina, responsável
pela produção do aminoácido tirosina. A ausência de tirosina pode
acarretar retardação mental.
Galactosemia – é uma doença genética que dificulta a
conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose. O
resultado é o acúmulo de galactose no organismo, causando problemas de
coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa da taxa de
glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do
sangue e catarata.
Glicose 6-fosfato desidrogenase – distúrbio
metabólico que causa alterações das enzimas fundamentais para proteção
das células, especialmente das hemácias. Sem estabilidade, os glóbulos
vermelhos podem morrer, causando anemia hemolítica.
Hipotireoidismo congênito – doença que faz com que a
glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de
hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais
lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.
Hiperplasia congênita da supra-renal – provoca uma
deficiência na produção de hormônios pelas glândulas supra-renais ou
adrenais. Para compensar, a hipófise produz excesso de hormônios que
estimulam as supra-renais, que aumentam de tamanho e passam a produzir
em excesso hormônios que levam à masculinização do corpo da criança.
Além disso, pode ocorrer desidratação, perda de sal no organismo e
vômitos.
Toxoplasmose – é uma doença infecciosa causada pelo parasita
Toxoplasma gondii,
que pode causar calcificações cerebrais, malformações, doença sistêmica
grave. Tardiamente, pode se expressar causando doenças da retina.
A Unidade tem um Protocolo onde as mães assinam um livro que contem as informações do teste, que se ocorrer a perda do Teste, ela tem os dados do livro e do prontuário eletrônico da Unidade.
Participaram também gestantes que estavam na Unidade para conhecer o teste e se preparam para maternidade.
Dra. Valeria Menezes ( RT da Unidade) fez a entrega do primeiro exame e a Enfermeira Sônia representando todo o Corpo de Enfermagem da Unidade deu as mães pequenas lembranças para seus bebês.Com a ajuda dos ACS Alberto, Cláudia, Advânia e Cynthia( Equipe Araguatins).
"Prevenção é Saúde".